Já ouvir falar em Aprendizado Ativo?
Pode parecer pretensioso de minha parte, mas a informação que vou te passar aqui pode mudar por completo sua vida.
Se você conseguir colocar em prática o que vou te mostrar, você vai ter a melhor ferramenta para passar em QUALQUER CONCURSO PÚBLICO!
Na verdade, você vai poder utilizar essa ferramenta nas mais diversas áreas de sua vida, aumentando exponencialmente sua capacidade de aprendizado e memorização.
Eu sei, parece bom demais para ser verdade, mas eu apliquei a técnica de aprendizado ativo e posso afirmar que ela FUNCIONA MESMO.
Para você compreender melhor a aplicação das técnicas de estudo ativo, eu quero que você entenda com profundidade, pois é provavelmente uma das informações mais valiosas que você receberá em sua vida.
Então, respire fundo, pegue um papel e caneta e vamos tranquilamente aprender essa preciosidade.
Como o aprendizado ativo mudou minha vida
Bem…
Vou começar te explicando como o aprendizado ativo mudou a minha vida, mas primeiro, preciso te contar um pouco sobre mim e minha trajetória de aprendizado.
Eu sempre fui um aluno bom, no entanto, minha régua era baixa.
Como estudava em escola pública, bastava dar uma lida no material um pouco antes da aula ou no dia anterior, e, já garantia um 9 ou 10.
Eu conseguia essa façanha porque a informação ainda estava ali, fresquinha na memória de curto prazo.
Aí um belo dia, resolvi estudar o tal de Inglês…
Um método interessante, mas… quase que 100% passivo.
Estudei numa das maiores escolas de inglês do país.
O método era o audiovisual, eu basicamente ficava repetindo exaustivamente as frases até a informação entrar meio que por mágica na minha cabeça.
Até funcionava, mas era um aprendizado MUITO LENTO.
E o pior, eu não sabia quase nada de gramática ou escrita, a única coisa que parecia que ia bem era a fala.
Por causa disso, eu pensava que estudar era repetir e repetir e que passivamente a informação seria processada pelo cérebro.
Nada mais absurdo!
E como eu estudava para as aulas do colégio?
Simplesmente sublinhava, lia e relia o texto até meio que “decorar” o conteúdo, muitas vezes sem nem saber do que se tratava direito.
E os professores incentivavam isso, pediam informações bem bobinhas como datas, nomes, lugares, ou seja, coisas sem importância, apenas um teste de memorização.
Sabe qual a parte triste disso? Muita gente ainda estuda dessa forma!
Ouvindo o professor, lendo e relendo, decorando e não processando efetivamente a informação.
Felizmente minha história com o aprendizado não parou por aí, tem muita coisa que quero compartilhar com você sobre a grande descoberta da minha vida: o aprendizado ativo.
Mas, antes preciso deixar algumas coisas bem claras:
O jeito errado de estudar
Para ficar mais bonitinho, vamos chamar de jeito ineficiente de estudar.
Vendo aulas
Assim como eu pensava, muitas pessoas acham que apenas prestar atenção na aula já é suficiente para aprender. Infelizmente isso não é verdade.
A aula (ou videoaula) é parte importante do aprendizado, mas não é o aprendizado.
Durante a explicação do professor, você será exposto a elementos visuais e auditivos para compreender o conteúdo. O objetivo da aula não é a internalização total do conteúdo, e sim, a compreensão ou entendimento.
Mas qual a diferença entre aprender e entender?
Bem, o aprendizado pressupõe que você conseguirá utilizar essa informação de alguma forma prática no futuro. No nosso caso, a informação será utilizada no dia da prova para acertar a questão proposta.
Já o entendimento, pressupõe apenas que você foi capaz de assimilar os conceitos, fórmulas, ideias e tudo mais relacionado ao conteúdo explicado.
Ou seja, você pode entender algo e não precisar utilizá-lo na prática.
Mas, para APRENDER de verdade, primeiro você precisa entender. Você não conseguirá utilizar o conteúdo na prática (acertar a questão) se não entender o tema proposto.
Por isso a explicação do professor é tão importante.
Resumindo, a explicação do professor não é o aprendizado, mas é uma etapa importante para alcançá-lo.
Lendo e relendo
Muitas pessoas imaginam que a leitura e releitura são importantes para o aprendizado. Infelizmente, os estudos científicos indicam que a leitura e releitura são insuficientes para realmente aprender um conteúdo.
Basicamente, utilizando esse método você está perdendo seu tempo, e como sabemos, tempo é precioso para os estudos.
Mas aí você me pergunta, e os conteúdos que exigem “decoreba”? Como as Leis secas e esse tipo de conteúdo?
Bem, atualmente, a maioria das bancas de concursos exige conhecimento não só da lei seca, mas de sua aplicabilidade, ou seja, não basta decorar a lei, tem que saber usar aquele conteúdo na prática.
Mas, caso seu concurso seja de uma banca não muito “moderna”, talvez para a situação da lei seca a leitura e releitura seja interessante, no entanto certamente não será suficiente para um bom aprendizado.
Sublinhando
Eu confesso que gosto muito de sublinhar enquanto estudo. Parece que me ajuda a organizar as ideias. Mas, apenas sublinhar e grifar as partes mais importantes dos textos não é suficiente para um bom aprendizado.
Nós aprendemos somente quando damos algum tipo de trabalho para nosso cérebro, e, o simples ato de riscar um papel é um trabalho meio preguiçoso.
Então, você pode até utilizar o método, mas saiba que sozinho ele não será suficiente para você assimilar com a profundidade necessária o aprendizado.
Resumindo
Eu sei, você deve estar confuso. Afinal, todos os gurus de concursos dizem que resumir é essencial para o aprendizado. E, eu concordo com eles.
Mas quero que você entenda, o resumo é essencial, mas não suficiente para um bom aprendizado.
Muitas pessoas fazem resumos e ficam lendo e relendo passivamente a informação, sem nenhum tipo de trabalho cognitivo complexo. Esse tipo de estudo é ineficiente e lento.
Você deve achar alguma forma de resumir o material, mas, de preferência de forma ativa (calma, vou explicar mais adiante).
Decorando
Apenas memorizar o texto até pode funcionar se a prova for de “decoreba”, como eram as provas da minha escola.
Mas, como já expliquei, atualmente a maioria das bancas não cobra apenas memorização, elas exigem a aplicação do conteúdo a casos concretos.
Entenda, não estou dizendo que você não deve memorizar partes do conteúdo, estou apenas te alertando para o fato de que a simples memorização atualmente não é suficiente para a maioria das bancas de concursos.
Ouvindo
Conheço várias pessoas que ficam ouvindo várias vezes a mesma aula e, entendo que até pode ajudar um pouco a assimilar alguns conceitos. Mas também, é um tipo de aprendizado passivo, com baixa efetividade e um tempo que poderia ser empregado em métodos de estudos ativos.
Revisando de forma passiva
Por fim, um dos métodos mais polêmicos e mais tristes. Por que triste? Porque você está utilizando um dos melhores métodos de estudo de forma errada.
Muitas pessoas fazem seus resumos ou sublinham o material e pensam que a simples leitura superficial e contínua será suficiente para um bom aprendizado.
Infelizmente, a efetividade desse tipo de revisão é muito baixa e não é suficiente para conseguir o resultado que você precisa. É necessário aprender a revisar de forma ativa, como veremos adiante.
Mas afinal, o que é estudo ativo?
Para um estudo ser eficiente, ele precisa ser ativo. Mas o que é um estudo ativo?
Bem, o estudo ativo possui 3 características básicas: participação do aluno, colaboração e aplicação do conteúdo em um caso prático.
A participação do aluno significa que você não vai receber a informação de forma passiva. Você precisa criar ferramentas para que seja o protagonista do seu aprendizado. Você será o personagem principal, não a apostila ou seu professor.
A colaboração exige que você solicite ajuda (online ou pessoal) de pessoas que possam auxiliá-lo com as dúvidas e dificuldades.
A aplicação do conteúdo pode ser em situações fictícias ou exercícios e questões de concursos anteriores. O importante é você ter algum tipo de situação, real ou simulada, onde você consiga aplicar o conteúdo.
Para o estudo ser realmente ativo, você precisa dar trabalho para seu cérebro, botando ele para funcionar ao máximo. Quanto mais complexo e difícil o trabalho, mais você assimilará o conteúdo.
Afinal, qual a diferença entre o estudo tradicional e o estudo ativo?
No estudo tradicional você assiste a aula, lê a apostila, faz alguns exercícios (de forma passiva) e faz a leitura (revisão) de resumos.
No estudo ativo você é o protagonista de seu aprendizado. Em todas as etapas do aprendizado você precisa participar e refletir ao máximo.
Dessa forma, você não apenas assiste a aula, mas cria elementos para participar da explicação. A leitura dos livros e apostilas é realizada de forma reflexiva e os resumos feitos de forma criativa. As revisões, exercícios e resolução de questões não serão apenas leituras de texto, mas reflexões profundas sobre o aprendizado.
Mas calma, temos muito que entender…
E vamos começar por uma pergunta essencial:
Como seu cérebro entende que a informação deve ser armazenada?
Todos os dias somos expostos a milhares de informações, e, nosso cérebro sabiamente elimina todas que acha irrelevantes.
Ou seja, a maior parte da informação que você recebe vai para a memória de curto prazo (alguns chamam de memória de trabalho) e é eliminada rapidamente.
Esse é provavelmente o motivo de você não lembrar o que estava fazendo há 60 dias nessa exata hora, ou quantas vezes tomou água há um ano. São informações irrelevantes… o cérebro sabiamente elimina.
Mas, algumas informações o cérebro manda para memória de longo prazo.
Infelizmente, não é uma coisa que você consegue ter controle total. Você não consegue dizer ao cérebro: isso vai cair na prova, manda para memória de longo prazo.
Mas…
Dá pra dar uma ajudinha, e para isso, existem algumas formas de mandarmos a informação que queremos para a memória de longo prazo, auxiliando no processo de construção de conhecimento e memorização.
Basicamente, para você aprender e memorizar algo o cérebro faz 2 perguntas:
- Eu entendo isso?
- Isso é útil e eu realmente preciso saber?
Se a resposta automática do cérebro for não para qualquer uma das perguntas, você não conseguirá memorizar a informação.
Então, meus amigo, vamos trabalhar essas 2 perguntas:
Eu entendo isso?
Imagine que você está aprendendo uma fórmula nova de matemática, e que essa fórmula envolve multiplicação.
O seu cérebro vai escanear suas memórias e aprendizados anteriores para ver se você entende o que é multiplicação.
Uma vez localizada a informação da multiplicação, seu cérebro vai colocar aquela fórmula na sua “caixinha de informação” de matemática, junto com outras informações relacionadas que você já tem armazenadas lá.
Agora, imagine que você esteja estudando uma lei. Seu cérebro automaticamente vai buscar todas as informações que você tem sobre direito para saber se você entendeu a informação e vai armazená-la junto com as demais informações relacionadas, provavelmente numa “caixinha do direito”.
Claro que isso tudo é uma simplificação do que realmente acontece, mas é muito parecido com o processo real.
Conexões neurais
Se for colocar de forma bonita:
De forma geral, seu cérebro precisa de uma base de conexões neurais para que as novas informações se conectem, ou seja, para aprender e memorizar algo, você precisa de caixinhas anteriores para juntar as informações.
Imagine que você vá estudar uma fórmula nova que envolve multiplicação e você nunca aprendeu multiplicação, seu cérebro simplesmente iria jogar a informação fora porque não responderia a primeira pergunta: “eu entendo isso?”
Então, o primeiro passo para um aprendizado ativo é criar ou aprimorar essas caixinhas básicas de informação.
Por isso, estudar para concurso no começo é difícil, você ainda não tem as “caixinhas básicas” para começar a colocar as informações lá.
Mas, com o tempo você cria muitas informações básicas e as conexões se tornam cada vez mais rápidas.
Essa necessidade de criação de conhecimento básico também é o motivo de o rendimento de 1 hora de estudo de um concurseiro iniciante ser absurdamente inferior a 1 hora de estudo de um concurseiro avançado.
O concurseiro avançado já tem todas as conexões prévias, consegue aprender e memorizar o conteúdo muito mais rapidamente.
Também, o entendimento que precisamos de uma base sólida para construir um aprendizado de longo prazo é o principal motivo de eu ser contra iniciantes na área de concurso utilizarem o método de estudo voltado exclusivamente para resolução de questões anteriores. Fique esperto, muitos gurus dos concursos vendem essa fórmula como milagrosa, e que na maioria das vezes gera apenas desmotivação e desistência dos estudos.
Resumidamente, para você aprender o conteúdo, não podem existir grandes lacunas de conhecimentos prévios. Se você está estudando determinado assunto e se deparou com algum conceito que não compreende, não continue o estudo sem antes tentar entender o assunto. Pare, reflita, dê uma pesquisada e depois continue.
Mas, não basta entender o conteúdo, precisamos mandá-lo para memória de longo prazo. Então, a próxima pergunta que o cérebro faz é:
Isso é útil e eu realmente preciso saber?
Como já comentei, se o cérebro entender que aquela informação não é relevante, ele mandará automaticamente pra lixeira. Mas, se entender que é útil a ponto de precisar utilizar novamente, ele colocará na memória de longo prazo.
Mas, como fazer com que seu cérebro entenda que aquela informação é realmente importante?
Bem, geralmente o cérebro sinaliza 2 tipos de informações importantes: as que possuem grande conteúdo emocional e as que repetidamente aparecem na sua frente e exigem reflexão.
Temos pouco controle sobre as informações com conteúdo emocional. Algumas pessoas imaginam situações e exemplos que amigos, familiares ou outros têm apreço, ou ainda, visualizam casos que envolvam situações com forte apelo emocional. Mas, nem sempre são situações fáceis de criar.
A forma mais prática de enviar uma informação para memória de longo prazo é por meio de repetição e reflexão, ou seja, não adianta a informação ser repetida na sua frente, você precisa de alguma forma refletir sobre ela (esse é um dos motivos das revisões passivas não serem muito eficazes).
A técnica da repetição espaçada é uma das melhores ferramentas para repetir a informação e sinalizar que ela é importante.
A repetição espaçada exige que você, de tempos em tempos, seja novamente exposto à informação. Tradicionalmente, na área de concursos utilizamos a resolução de questões de concursos anteriores, exercícios e a revisão ativa.
Muitos confundem a repetição espaçada de forma ativa com a simples leitura e releitura de resumos, mas entenda, são situações completamente diferentes.
Vamos ver algumas situações práticas?
Se você é como eu e prefere casos práticos e exemplos para entender melhor o conteúdo, pode usar algumas situações práticas do uso do aprendizado ativo:
Aquecimento antes da aula
Antes de assistir uma aula, faça um pré aquecimento lendo o material escrito, ou, veja as principais partes da aula para já ir aquecendo seu cérebro.
Dessa forma, você verá a aula apenas para entender alguns conceitos que ficaram confusos, revisar e tirar dúvidas. Seu aproveitamento provavelmente será superior.
Não recomendo esse método caso o assunto exija muito conhecimento novo, muitas vezes precisamos de uma explicação de professor para entender o conteúdo.
Você perceberá que não é o caso de estudar o material escrito antes, se tiver dificuldade de compreensão do material escrito. Se isso acontecer, apenas dê uma olhada superficial em títulos, figuras, e partes do conteúdo antes da aula.
Faça a informação ser relevante para você
Ninguém consegue memorizar coisas que parecem sem importância ou que não sejam práticas. Você precisa refletir continuamente e trazer à sua mente a importância daquele assunto estudado.
Durante o estudo tente achar aplicações reais para o conteúdo estudado, imagine pessoas reais que passaram ou passam pelas situações e exemplos, tente ao máximo dar aplicabilidade ao assunto.
E, caso não encontre nenhuma aplicação, tente pelo menos lembrar-se do quão importante é aquela informação para sua aprovação. Traga constantemente a importância do conteúdo à sua mente.
Método das perguntas
O Método das Perguntas foi amplamente divulgado por um aluno de Medicina de Cambridge. Ele é simples, mas trabalhoso.
Você basicamente transforma todo o conteúdo escrito em perguntas (sem as respostas), e, periodicamente, passa por aquelas perguntas sinalizando as que precisam mais aprofundamento e aquelas que já foram assimiladas.
As respostas devem ser encontradas no material escrito, ou seja, você terá que estudar constantemente e refletir sobre o assunto.
Geralmente os alunos marcam cores diferentes para perguntas que exijem observações diferentes. Alguns marcam vermelho para as perguntas que erraram, amarelo para as que precisam atenção e verde para as que estão assimiladas.
É um método trabalhoso mas muito eficiente e totalmente ativo, pois, para elaborar as perguntas você precisa refletir profundamente sobre o conteúdo.
Revisões ativas
A revisão é um método consagrado por todos os concurseiros, no entanto, a maioria faz revisão de forma passiva, apenas lendo seus resumos.
Uma revisão ativa é uma revisão inteligente. Uma forma ativa de fazer revisões é: antes de ler o resumo, você tenta lembrar o máximo que conseguir sobre o assunto, depois você lê e vai identificando as informações que precisam de mais atenção.
Para o método ser eficiente, seus resumos, mapas mentais e flashcards precisam estar atualizados e com títulos bem feitos.
Ou seja, suas revisões não serão leituras, mas reflexões sobre o conteúdo e o que entendeu, compreendeu e memorizou.
Questões e exercícios ativos
A maioria das pessoas utiliza os exercícios e questões anteriores de forma errada. Utilizam como se fosse um jogo: se acertou ganhou, se errou perdeu. É meio bobinho infantil, mas eu já fiz isso também.
Os exercícios e questões anteriores são ferramentas poderosas para revisar o conteúdo. Você deve utilizar cada enunciado e alternativa como um método de revisão.
Ou seja, mesmo que você tenha acertado a questão, reflita atentamente sobre o assunto do enunciado e entenda claramente o motivo e o conteúdo de cada questão. Se tiver alguma dúvida sobre alguma alternativa, estude novamente aquele conteúdo, mesmo que tenha acertado a questão.
Participe da aula
A aula ou vídeoaula talvez seja o local onde a maioria dos estudantes fica mais passivo. E, sinceramente, ficar ativo durante algumas explicações exige muito esforço.
Você pode utilizar algumas ferramentas como resumir e refletir durante a explicação, fazer anotações em forma de tópicos durante a aula, ou até mesmo, interromper o professor toda vez que tem uma dúvida (se estiver em uma aula presencial).
Caso esteja assistindo uma vídeo aula, você pode pausar o vídeo e procurar informações na internet sobre os assuntos que o professor abordou e você não compreendeu muito bem.
Não importa como, mas você precisa criar ferramentas para estar ativamente participando da aula, por mais cômodo que seja apenas ouvir.
O estudo do material escrito
Apenas com a leitura do material escrito, dificilmente você conseguirá um nível excelente de aprendizado. Para ter um estudo ativo do material escrito, você precisa refletir e questionar constantemente o material.
Faça resumos, perguntas, anote dúvidas, faça tópicos, mapas mentais, imagine situações reais e crie exemplos.
Seja criativo e descubra ferramentas para se manter participando da leitura.
Como saber se está dando certo?
Em uma leitura ativa você ficará constantemente estimulado e refletindo, em uma leitura passiva você terá muito sono.
Colabore e participe
Nada melhor para aprender algo do que ter que ensinar alguém, o motivo é simples: para ensinar você precisa estar com seu cérebro totalmente ativo.
Você pode participar de grupos de estudos e cada um combinar de ensinar determinado tópico. Tenha apenas cuidado, pois muitos grupos são imaturos e improdutivos, escolha bem seus parceiros.
Você poderá também responder questões de concursos anteriores em sites e aplicativos, o que pode ser bem interessante, pois a maioria das ferramentas disponibiliza comentários.
Além disso, poderá criar blogs ou sites onde publica seu entendimento sobre o conteúdo, parafraseando o material escrito.
Ou ainda, utilizar o método da autoexplicação, que nada mais é que dar uma aula para algum aluno imaginário ou até mesmo para você mesmo no espelho.
Não importa o método, o que importa é você tentar explicar a informação para outra pessoa (imaginária ou real).
O aprendizado ativo
A essência do aprendizado ativo é você entender que precisa dar trabalho para seu cérebro, refletindo, pensando, linkando ideias, explicando, revisando e analisando o tempo todo o conteúdo.
Eu sei que ele é mais demorado que o aprendizado passivo, mas, ele é efetivo.
Do que adianta ler um texto em 10 minutos e nunca mais lembrar dele? Não é melhor demorar 1 hora e nunca mais esquecer?
Tudo que dá resultado na vida exige esforço, um aprendizado de qualidade também. Espero que você consiga aplicar nos seus estudos o que te passei agora, pois apliquei com muito sucesso nos meus e isso fez toda diferença.